BERKELEY – Os mercados fronteiriços estão de volta. Vários países africano retornaram recentemente aos mercados financeiros globais, emitindo obrigações em moeda estrangeira com investidores internacionais. A questão é se eles estão mesmo de volta ou se alguém ou alguma coisa – ou seja, o Federal Reserve dos EUA – vai botar uma pedra nesse caminho.
Comecemos pelos fatos. Em janeiro e início de fevereiro, a Costa do Marfim e o Benim conseguiram colocar US$ 3,35 bilhões em títulos com investidores internacionais. A emissão da Costa do Marfim foi mais de três vezes maior, e a do Benim mais de seis vezes. O Quênia veio em seguida, com um Eurobond de US$ 1,5 bilhão que atraiu mais de US$ 5 bilhões em pedidos. Esta atividade marcou o fim de um período de seca de dois anos, quando mutuários africanos foram impedidos de entrar nos mercados de capitais internacionais.
Em vários casos, a receita arrecadada servirá para recomprar dívidas com vencimento neste ou no próximo ano. O fato de os investidores estarem dispostos a participar sugere que eles estão confiantes na capacidade dos governos de pagar suas dívidas. Eles não estão tentando sair quando suas participações amadurecem.
BERKELEY – Os mercados fronteiriços estão de volta. Vários países africano retornaram recentemente aos mercados financeiros globais, emitindo obrigações em moeda estrangeira com investidores internacionais. A questão é se eles estão mesmo de volta ou se alguém ou alguma coisa – ou seja, o Federal Reserve dos EUA – vai botar uma pedra nesse caminho.
Comecemos pelos fatos. Em janeiro e início de fevereiro, a Costa do Marfim e o Benim conseguiram colocar US$ 3,35 bilhões em títulos com investidores internacionais. A emissão da Costa do Marfim foi mais de três vezes maior, e a do Benim mais de seis vezes. O Quênia veio em seguida, com um Eurobond de US$ 1,5 bilhão que atraiu mais de US$ 5 bilhões em pedidos. Esta atividade marcou o fim de um período de seca de dois anos, quando mutuários africanos foram impedidos de entrar nos mercados de capitais internacionais.
Em vários casos, a receita arrecadada servirá para recomprar dívidas com vencimento neste ou no próximo ano. O fato de os investidores estarem dispostos a participar sugere que eles estão confiantes na capacidade dos governos de pagar suas dívidas. Eles não estão tentando sair quando suas participações amadurecem.