WASHINGTON, DC/CAMBRIDGE – As democracias em todo o mundo enfrentam duas grandes ameaças: uma crise de legitimidade e regimes autoritários cada vez mais agressivos. O que liga ambos e os tornam muito mais perigosos é o pernicioso efeito das transferências de dinheiro sujo, especialmente aquelas que circulam através de paraísos fiscais offshore e jurisdições com excessivo sigilo financeiro. Restringir estes paraísos fiscais e exigir mais transparência nos fluxos financeiros transfronteiriços deveria ser uma grande prioridade política para todos os países do G7 em 2024.
A ameaça interna à democracia é uma erosão da legitimidade. Nas economias industriais como Estados Unidos e Europa, as novas tecnologias, o aumento dos fluxos de capitais transfronteiriços e a redução das barreiras ao comércio aumentaram a produtividade média e criaram o crescimento econômico ao longo do último meio século, mas os benefícios desse crescimento não foram amplamente compartilhados. A desigualdade nesses países aumentou drasticamente desde meados da década de 1970, com milhões de pessoas sentindo-se agora deixadas para trás.
O apoio à democracia está sendo minado pela crença de que o jogo econômico é “manipulado”, com as pessoas que já são poderosas e privilegiadas ganhando mais – por vezes às custas do resto. Embora essa crença possa ser exagerada, está de acordo com a realidade da evasão fiscal .
WASHINGTON, DC/CAMBRIDGE – As democracias em todo o mundo enfrentam duas grandes ameaças: uma crise de legitimidade e regimes autoritários cada vez mais agressivos. O que liga ambos e os tornam muito mais perigosos é o pernicioso efeito das transferências de dinheiro sujo, especialmente aquelas que circulam através de paraísos fiscais offshore e jurisdições com excessivo sigilo financeiro. Restringir estes paraísos fiscais e exigir mais transparência nos fluxos financeiros transfronteiriços deveria ser uma grande prioridade política para todos os países do G7 em 2024.
A ameaça interna à democracia é uma erosão da legitimidade. Nas economias industriais como Estados Unidos e Europa, as novas tecnologias, o aumento dos fluxos de capitais transfronteiriços e a redução das barreiras ao comércio aumentaram a produtividade média e criaram o crescimento econômico ao longo do último meio século, mas os benefícios desse crescimento não foram amplamente compartilhados. A desigualdade nesses países aumentou drasticamente desde meados da década de 1970, com milhões de pessoas sentindo-se agora deixadas para trás.
O apoio à democracia está sendo minado pela crença de que o jogo econômico é “manipulado”, com as pessoas que já são poderosas e privilegiadas ganhando mais – por vezes às custas do resto. Embora essa crença possa ser exagerada, está de acordo com a realidade da evasão fiscal .