MILÃO – Como encontrar o equilíbrio certo entre Estado e mercado, além de garantir o bom funcionamento de ambos, tem sido debatido há séculos. Mas a autora e filantropa indiana Rohini Nilekani oferece uma resposta que não foca em nenhum dos dois pontos. Como sugere o título de seu livro de 2022 , Samaaj, Sarkaar, Bazaar (Society, State, Markets): A Citizen-First Approach (”Sociedade, Estado, Mercados: Uma abordagem cidadã”, em tradução livre do inglês), a sociedade vem primeiro.
Para Nilekani, uma sociedade estável, funcional e inclusiva é essencial, em primeiro lugar, como um fim em si mesma. Mas também é crucial por outro motivo: uma sociedade civil saudável é um pré-requisito para uma governança eficaz e resultados benéficos para o mercado. Como explica a autora, o Estado e os mercados cumprem funções importantes, mas são vulneráveis a erros, desequilíbrios, ineficiências e falhas, como a captura por interesses especiais. Isso pode levar a inúmeros problemas, desde o aumento da desigualdade até deficiências no fornecimento de bens públicos.
É aí que entra a sociedade. Segundo Nilekani, as únicas respostas eficazes a deficiências governamentais ou de mercado vêm da sociedade civil, o que inclui os valores, relações e organizações que a sustentam. Quando a sociedade está “em pane” – por exemplo, devido à polarização ou fragmentação profundas –, esse mecanismo de resposta é interrompido e pode até parar totalmente de funcionar.
MILÃO – Como encontrar o equilíbrio certo entre Estado e mercado, além de garantir o bom funcionamento de ambos, tem sido debatido há séculos. Mas a autora e filantropa indiana Rohini Nilekani oferece uma resposta que não foca em nenhum dos dois pontos. Como sugere o título de seu livro de 2022 , Samaaj, Sarkaar, Bazaar (Society, State, Markets): A Citizen-First Approach (”Sociedade, Estado, Mercados: Uma abordagem cidadã”, em tradução livre do inglês), a sociedade vem primeiro.
Para Nilekani, uma sociedade estável, funcional e inclusiva é essencial, em primeiro lugar, como um fim em si mesma. Mas também é crucial por outro motivo: uma sociedade civil saudável é um pré-requisito para uma governança eficaz e resultados benéficos para o mercado. Como explica a autora, o Estado e os mercados cumprem funções importantes, mas são vulneráveis a erros, desequilíbrios, ineficiências e falhas, como a captura por interesses especiais. Isso pode levar a inúmeros problemas, desde o aumento da desigualdade até deficiências no fornecimento de bens públicos.
É aí que entra a sociedade. Segundo Nilekani, as únicas respostas eficazes a deficiências governamentais ou de mercado vêm da sociedade civil, o que inclui os valores, relações e organizações que a sustentam. Quando a sociedade está “em pane” – por exemplo, devido à polarização ou fragmentação profundas –, esse mecanismo de resposta é interrompido e pode até parar totalmente de funcionar.