CAMBRIDGE – A hipótese de que é mais provável que grandes desvalorizações cambiais ocorram logo depois de uma eleição, em vez de antes dela, está sendo testada mais uma vez. No maior ano de votação da história, as implicações podem ser de longo alcance.
Os economistas se lembrarão do influente artigo de 1975 “The Political Business Cycle” (“O ciclo político de negócios”, em tradução livre do inglês), do economista ganhador do Prêmio Nobel William D. Nordhaus. De acordo com Nordhaus, no ano anterior às eleições, os governos estão mais inclinados a buscar expansão fiscal e monetária. A lógica é que a aceleração do crescimento da produção e do emprego aumentará a popularidade do titular antes da eleição, com o projeto de lei – em termos de problemas de dívida e inflação – vencendo somente após a votação.
Mas o texto seminal de Nordhaus também previa um ciclo político de câmbio externo. As economias emergentes e em desenvolvimento, sugeriu Nordhaus, podem tentar sustentar o valor de suas moedas antes de uma eleição, mesmo que isso signifique gastar suas reservas cambiais, apenas para sofrer uma desvalorização logo depois.
CAMBRIDGE – A hipótese de que é mais provável que grandes desvalorizações cambiais ocorram logo depois de uma eleição, em vez de antes dela, está sendo testada mais uma vez. No maior ano de votação da história, as implicações podem ser de longo alcance.
Os economistas se lembrarão do influente artigo de 1975 “The Political Business Cycle” (“O ciclo político de negócios”, em tradução livre do inglês), do economista ganhador do Prêmio Nobel William D. Nordhaus. De acordo com Nordhaus, no ano anterior às eleições, os governos estão mais inclinados a buscar expansão fiscal e monetária. A lógica é que a aceleração do crescimento da produção e do emprego aumentará a popularidade do titular antes da eleição, com o projeto de lei – em termos de problemas de dívida e inflação – vencendo somente após a votação.
Mas o texto seminal de Nordhaus também previa um ciclo político de câmbio externo. As economias emergentes e em desenvolvimento, sugeriu Nordhaus, podem tentar sustentar o valor de suas moedas antes de uma eleição, mesmo que isso signifique gastar suas reservas cambiais, apenas para sofrer uma desvalorização logo depois.