ESTOCOLMO – As notícias da semana passada foram, sem dúvida, recebidas com alívio em Kiev e com tristeza no Kremlin. O Congresso dos Estados Unidos quebrou finalmente o seu impasse de seis meses e aprovou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia (bem como a Israel e a Taiwan). E o avanço aconteceu poucos dias depois de os líderes da UE se terem comprometido a prestar ainda mais apoio, para além dos grandes pacotes de ajuda que aprovaram recentemente. Ainda está por determinar o que aí vem, mas a Alemanha já se comprometeu a fornecer mais um sistema de defesa aérea Patriot – uma das tecnologias-chave que tem impedido a Rússia de ganhar uma vantagem decisiva – e pressionou outros estados-membros da UE a ajudar a reforçar as defesas aéreas da Ucrânia.
O apoio é desesperadamente necessário. A Ucrânia tem passado por uns meses difíceis. Depois de a tão esperada contraofensiva militar do ano passado não ter produzido praticamente nenhum resultado, o facto de os Estados Unidos não terem chegado a acordo sobre um novo pacote de ajuda foi um duro golpe para o moral das tropas. As munições ucranianas foram-se esgotando enquanto o Kremlin intensificava os seus ataques com mísseis contra as infraestruturas industriais e energéticas do país.
À medida que a situação se tornava cada vez mais sombria para a Ucrânia, o Kremlin podia reivindicar uma vitória em termos de propaganda. Apesar de muitos russos quererem acabar com a guerra, o presidente Vladimir Putin podia assegurar-lhes que a vontade do Ocidente estava a começar a desmoronar-se. Não só as fábricas de munições da Rússia estão a funcionar bem, como Donald Trump tem boas hipóteses de ganhar as eleições presidenciais dos EUA e de regressar à Casa Branca no início do próximo ano. Uma espécie de vitória russa parecia estar ao seu alcance.
ESTOCOLMO – As notícias da semana passada foram, sem dúvida, recebidas com alívio em Kiev e com tristeza no Kremlin. O Congresso dos Estados Unidos quebrou finalmente o seu impasse de seis meses e aprovou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia (bem como a Israel e a Taiwan). E o avanço aconteceu poucos dias depois de os líderes da UE se terem comprometido a prestar ainda mais apoio, para além dos grandes pacotes de ajuda que aprovaram recentemente. Ainda está por determinar o que aí vem, mas a Alemanha já se comprometeu a fornecer mais um sistema de defesa aérea Patriot – uma das tecnologias-chave que tem impedido a Rússia de ganhar uma vantagem decisiva – e pressionou outros estados-membros da UE a ajudar a reforçar as defesas aéreas da Ucrânia.
O apoio é desesperadamente necessário. A Ucrânia tem passado por uns meses difíceis. Depois de a tão esperada contraofensiva militar do ano passado não ter produzido praticamente nenhum resultado, o facto de os Estados Unidos não terem chegado a acordo sobre um novo pacote de ajuda foi um duro golpe para o moral das tropas. As munições ucranianas foram-se esgotando enquanto o Kremlin intensificava os seus ataques com mísseis contra as infraestruturas industriais e energéticas do país.
À medida que a situação se tornava cada vez mais sombria para a Ucrânia, o Kremlin podia reivindicar uma vitória em termos de propaganda. Apesar de muitos russos quererem acabar com a guerra, o presidente Vladimir Putin podia assegurar-lhes que a vontade do Ocidente estava a começar a desmoronar-se. Não só as fábricas de munições da Rússia estão a funcionar bem, como Donald Trump tem boas hipóteses de ganhar as eleições presidenciais dos EUA e de regressar à Casa Branca no início do próximo ano. Uma espécie de vitória russa parecia estar ao seu alcance.